Uma ideia surge em nossa mente. Ela
assemelha-se a um foco de luz que tem uma determinada irradiação. A princípio,
de forma nebulosa; depois, um pouco mais nítida; e, por fim, vem com todo o seu
vigor.
O conteúdo energético do nosso
pensamento estrutura a nossa personalidade. É a nossa "identidade
pessoal". Nesse sentido, aquilo que condiz com o nosso modo de pensar, é
facilmente aceito; o contrário, exige esforços adicionais, tanto para sua
adaptação quanto para sua rejeição.
De acordo com o nosso modo de pensar,
criamos nosso "automatismo" particular. Ele, em si mesmo, não é um
bem nem um mal. É bom, quando poupa nossas forças para tarefas repetidas.
Exemplo: se, para dirigirmos o automóvel, tivéssemos que reaprender todos os
movimentos, perderíamos muito tempo. É negativo, quando mecaniza os
atos de nossa existência.
A mecanização dos nossos atos pode ser
comparada ao indivíduo que anda sobre uma esteira rolante, ou seja, caminha
muito mas não sai do lugar. Quer isto dizer que podemos ficar estacionados em
nossa superficialidade. Porém, a lei do progresso, sendo natural, é inexorável
e, mais tempo ou menos tempo, teremos que modificar o nosso comportamento.
Infelizmente, na maioria da vezes, através da dor.
O senso crítico, que é uma reflexão
sobre nós mesmos, o outro e a sociedade em que vivemos, deve ser exercitado.
Por ele, criamos condições de atrair as ideias puras que estão disseminadas no
universo. Melhorando a recepção, capacitamo-nos para uma boa transmissão. Sendo
perseverantes neste propósito, nossa vida se transformará substancialmente e,
produziremos mais, com o mínimo de esforços despendidos.
As ideias movem o mundo. Procuremos, em
nosso dia-a-dia, ordenar as informações enviadas ao cérebro, a fim de que
possamos expressar frases de luz, de entendimento e de esclarecimento para toda
a humanidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário