Um dos maiores problemas enfrentados pelo ser humano e também pela filosofia é a questão da liberdade e sua relação com a responsabilidade. Pergunta-se: O que se entende por uma ação livre? Todos os nossos atos são livres ou apenas alguns? No que se fundamenta uma ação livre? Elaboremos alguns raciocínios sobre este assunto.
À pergunta, que é uma ação livre, responderíamos, de imediato, que uma ação é livre quando nada se lhe oferece obstáculo. Esta, porém, não é uma resposta convincente. De acordo com os escritos enciclopédicos, uma ação, para ser dita livre, é a ação pela qual o agente pode responder. Ser livre é poder agir no mundo numa determinada situação, o que implica a existência do sujeito agente em relação com o objeto agido.
Assim pensando, quando uma pessoa prejudica a outra, sem intenção de o fazer, ela não se sente responsável. Quando o faz intencionalmente, ela age de livre e espontânea vontade, devendo responder por isso. No mesmo móvel encontra-se a desculpa, que é uma forma indireta de ação livre, porque o sujeito que se desculpa é porque se reconhece responsável por aquilo que fez.
As três dimensões do tempo, passado, presente e futuro, equivalem, respectivamente na consciência, à memória, à percepção e à preocupação. Porque é livre, e não determinado, o ser humano se acha compelido a projetar a sua vida. Esta projeção diz respeito ao futuro, que é aonde o projeto de sua vida irá se realizar. Nesse sentido, vivemos a nossa vida antecipadamente em forma de projeto e somente depois é que ela se concretiza efetivamente como realização do projeto.
Um homem é tanto mais livre quanto mais responsável for. A liberdade é tanto maior quanto mais império da lei e da justiça houver. De acordo com São Tomás de Aquino "a raiz última da liberdade é a razão". Assim como o pensamento se realiza e se manifesta na palavra, a liberdade manifesta-se e realiza-se na ação. Dentro desse quadro de análise, não é possível, por exemplo, instaurar a liberdade implantando a tirania, promover a paz desencadeando a guerra.
Vimos que a liberdade tem íntima relação com a responsabilidade. Esforcemo-nos, assim, por descobrir verdades, porque quanto mais verdades descobrirmos mais livres seremos. Consequentemente, mais responsáveis.
Assim pensando, quando uma pessoa prejudica a outra, sem intenção de o fazer, ela não se sente responsável. Quando o faz intencionalmente, ela age de livre e espontânea vontade, devendo responder por isso. No mesmo móvel encontra-se a desculpa, que é uma forma indireta de ação livre, porque o sujeito que se desculpa é porque se reconhece responsável por aquilo que fez.
As três dimensões do tempo, passado, presente e futuro, equivalem, respectivamente na consciência, à memória, à percepção e à preocupação. Porque é livre, e não determinado, o ser humano se acha compelido a projetar a sua vida. Esta projeção diz respeito ao futuro, que é aonde o projeto de sua vida irá se realizar. Nesse sentido, vivemos a nossa vida antecipadamente em forma de projeto e somente depois é que ela se concretiza efetivamente como realização do projeto.
Um homem é tanto mais livre quanto mais responsável for. A liberdade é tanto maior quanto mais império da lei e da justiça houver. De acordo com São Tomás de Aquino "a raiz última da liberdade é a razão". Assim como o pensamento se realiza e se manifesta na palavra, a liberdade manifesta-se e realiza-se na ação. Dentro desse quadro de análise, não é possível, por exemplo, instaurar a liberdade implantando a tirania, promover a paz desencadeando a guerra.
Vimos que a liberdade tem íntima relação com a responsabilidade. Esforcemo-nos, assim, por descobrir verdades, porque quanto mais verdades descobrirmos mais livres seremos. Consequentemente, mais responsáveis.
Fonte de Consulta
POLIS - ENCICLOPÉDIA VERBO DA SOCIEDADE E DO ESTADO. São Paulo: Verbo, 1986.
CORBISIER, R. Enciclopédia Filosófica. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1987.
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