O modo de atuar e de refletir da
humanidade segue as linhas do paradigma estabelecido num determinado período de
tempo. Assim, para que haja uma mudança no modo de pensar do ser humano, este
deve romper com o modelo antigo, caso contrário ficará escravo do passado.
De acordo com a astrologia, o planeta
Terra está saindo da era de peixes e entrando na do aquário, considerada como a
era da harmonia humana, de compreensão mútua e de desenvolvimento espiritual.
Na mesma linha de pensamento, os esotéricos, os ocultistas e os religiosos de
um modo geral acham que o ser humano, inserido no terceiro milênio, estará
adquirindo o conhecimento das intuições espirituais, da psicologia do eu, da
proeminência do bem sobre o mal.
Tomas Kuhn, cientista, historiador e filósofo,
em a Estrutura das Revoluções Científicas, 1962, introduz-nos a
ideia da mudança de paradigma nos seguintes termos: é uma nova maneira de
pensar acerca de novos problemas; pode ser um princípio que estava presente o
tempo inteiro sem que fosse de nosso conhecimento; não se pode acolher o novo paradigma
a não ser que se abandone o antigo; novos paradigmas são recebidos quase sempre
com hostilidade (como o foram, por exemplo, os de Galileu, Copérnico,
Pasteur...)
O que significa a palavra paradigma?
Para Kuhn, paradigmas (do grego, paradeigma) são
realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante um período de
tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de
praticantes da ciência. Paradigma significa um esquema modelar para descrição,
explicação e compreensão da realidade. É muito mais que uma teoria, pois
implica uma estrutura que gera teorias, produzindo pensamentos
e explicações e representado um sistema de aprender a aprender que determina
todo o nosso futuro de aprendizagem.
A opção pelo sagrado ou religioso tem
lugar de destaque na nova era. A religião não será apenas histórica ou
dogmática, mas aquela em que o crente se apresenta como um perscrutador das
coisas do espírito. O ser da nova era estará muito mais interessado em ser
religioso do que ter uma religião. A opção pelo místico, pelo transcendental
fará com que o indivíduo, embora vivendo neste mundo, não o seja daqui, pois
estará se aprofundado no mais autêntico clima de vivência religiosa: a
integração plena com os preceitos divinos do amor, da justiça e da caridade.
Para que possamos vivenciar plenamente
os tempos da nova era, forçoso nos é adquirir as virtudes da paciência, da
humildade e da mansuetude. Sem estas poderemos sucumbir ao peso das grandes
responsabilidades.
Fonte Consulta
RAEPER, W. e SMITH, L. Introdução
ao Estudo das Ideias: Religião e Filosofia no Passado e no Presente. São
Paulo, Loyola, 1997.
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