Profundidade é
a distância que existe entre a superfície e o fundo. Figuradamente, caráter do
que não é superficial, o que se vai ao fundo, à essência. Pode ser, também,
algo difícil de se entender; complexidade. Em filosofia, é sobretudo uma
metáfora para indicar a quantidade de pensamento que um discurso pode conter ou
suscitar. Pode-se dizer que aprofundar algo é ir além das aparências.
Toda filosofia exige um certo grau de profundidade.
Para irmos além do lugar comum e dos preconceitos que estão engendrados na
sociedade, precisamos cavar um pouco mais. Observe as redes sociais: na sua
maioria, os 800 milhões de usuários do Facebook tratam mais de questões
corriqueiras do que qualquer outro assunto.
Onde entra a pseudoprofundidade?
Principalmente, nas declarações que fazemos parecer profunda, mas não são. Onde
podemos encontrar esses discursos enganosos?
1) Nas pessoas que falam por paradoxos.
Exemplos:
- Conhecimento é só mais um tipo de ignorância.
- Mexer-se deixa você parado no mesmo lugar.
- O caminho da virtude deve passar primeiro pelo
vício.
2) Nas pessoas que tentam imprimir metáforas
Exemplos:
- Ao nascer, somos todos crianças;
- Todos somos iguais perante Deus.
3) Nas pessoas que fazem perguntas
retóricas, deixando-as no ar.
Exemplos:
- Os seres humanos serão um dia realmente
felizes?
- Podemos chegar a conhecer a nós mesmos?
Fonte de Consulta
WARBURTON, Nigel. Pensamento Crítico de A a
Z: Uma Introdução Filosófica. Tradução de Eduardo Francisco Alves. Rio de
Janeiro: José Olympio, 2011.
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