Educação é um processo lento de crescimento do espírito, em que o sujeito
cognoscente adquire conhecimento, experiência e ideias para desenvolver-se e
vencer os desafios da existência. Por sua natureza, a educação é um diálogo, em
que os mais experientes transmitem conhecimentos às gerações mais novas. Não se
trata de moldar os jovens, como se molda a argila, mas de prepará-los para o
futuro, para desabrochar toda a sua potencialidade.
Antigamente, a educação era reservada às classes dirigentes. Hoje, a educação
formal, além de gratuita, deve ser universal, para todos. A Bíblia representa
o processo de educação de um povo. No período do Novo Testamento,
Cristo foi o educador por excelência.
Jesus Cristo, para educar o povo, recorreu à pedagogia da época, fazendo
uso de parábolas, alegorias e hipérboles. A sua principal tarefa foi a de
instruir os rudes pescadores, para que dessem prosseguimento à sua obra. Formar
uma minoria comprometida com o projeto, com o ideal do Evangelho.
A didática do Cristo: abaixar-se para conseguir a adesão dos discípulos.
Ensinar o povo para o povo. "Não conseguiu a sua autoridade com base
em títulos de família ou privilégios econômicos. As pessoas o viam como alguém
superior mas ao mesmo tempo próximo, como alguém poderoso mas sempre disposto
ao amor e ao diálogo. Ao contrário dos falsos educadores, que procuram mais o
seu êxito pessoal que os dos educandos, Cristo transmitiu sua mensagem com o
testemunho de sua vida e de sua morte, dando assim a suprema lição do
verdadeiro".
O Evangelho não propõe uma educação impositiva. Em realidade, é uma
diálogo que se abre entre o Mestre e os seus discípulos.
Fonte de Consulta
IDÍGORAS, J. L. Vocabulário Teológico para a América
Latina. São Paulo: Paulinas, 1983.
Nenhum comentário:
Postar um comentário