Podemos adquirir o hábito de pensar bem
ou pensar mal. Fomos ensinados, desde tenra idade, a pensar mal, a desconfiar
de estranhos, a ter cuidado com o nosso semelhante. E se todos nós
adquiríssemos o hábito de pensar bem dos outros, a confiar nos outros? Qual o
resultado dessa atitude, dessa mudança comportamental?
Analisemos a seguinte questão: o que
devo fazer? É uma pergunta que, naquele momento, estamos transferindo a
responsabilidade para outra pessoa. Se precisarmos de uma indicação de um
profissional para determinado tipo de trabalho, tudo bem. Mas, quando fazemos
essa pergunta, deixando-nos guiar por sua resposta, estamos transferindo a
culpa para terceiros, caso aquilo dê errado. O outro é uma espécie de
"bode expiatório". A culpa é do outro e não nossa.
Suponha que estejamos sempre tristes,
sempre reclamando da vida, sempre falando mal de outras pessoas. Quem vai
querer ficar perto de alguém que é um exemplo vivo de infelicidade e tristeza?
Se nos acostumarmos às queixas, fracassaremos sempre. Se todos confiassem no
Poder Interior, todos trabalhariam para um bem comum. Quando tristes e
infelizes, repitamos a frase: “Sou infeliz apenas porque tenho o hábito de me
tornar. Vou romper o hábito da infelicidade.” Pondo em prática tal atitude, a
infelicidade, as preocupações e o medo deixam de existir para nós.
Há um caso interessante. Um jovem tinha
vontade de ser pianista, mas os pais queriam que fosse homem de negócios. Os
pais fizeram um trato com ele: estudaria música durante dois anos; ao término,
seria avaliado por um especialista. Caso fosse reprovado, entraria no ramo dos
negócios. Depois de avaliado e reprovado, cometeu o suicídio. Se tivesse a
convicção de ser pianista, não pediria recursos financeiros ao pai e não
concordaria que fosse avaliado por um perito.
Nossa mente íntima tem capacidade que
não imaginamos. Urge buscarmos essa luz interior, a fim de sairmos das trevas
em que nos encontramos
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