Tese:
sem sólida moral, podemos nos chafurdar no vício, seja de que espécie for.
Em nosso dia a dia, deparamo-nos com
diversas situações que nos convidam a burlar os nossos princípios morais.
Pensamos: todos fazem, por que não posso fazer também? Só eu sei do ocorrido;
ninguém poderá me cobrar por coisas tão insignificantes? Esses pensamentos
cedem lugar a outros de mesmo teor. Em pouco tempo, nossa resistência
espiritual fica abalada.
Exemplos: numa dúzia de laranjas, pegamos uma décima
terceira; numa nota fiscal, pedimos um valor maior; firmamos um acordo e não o
cumprimos. Num determinado lugar, há avisos para não fazer isso e aquilo e
fazemos de conta que não o vimos. Cada um de nós pode estender esta lista ao
seu bel-prazer
Quais são, porém, as consequências
desse desleixo? Tisnamos o nosso caráter e a nossa personalidade. Tudo, antes
de se tornar ação, passou pelo pensamento. Ceder espaço para o que não é
corretamente moral debilita-nos, porque vamos nos acostumando com a facilidade
do erro. Sem o percebermos, escravizamo-nos à uma forma inferior de vida.
Por isso, quando tomarmos consciência
de que estamos relaxando o nosso comportamento, frente a esses inconvenientes,
acionemos a campainha dos bons princípios. Eles trazem de volta a liberdade,
pois deixaremos de pensar em coisas fúteis para nos ocuparmos das coisas
autênticas, como diriam os filósofos.
Por pior que seja a situação, ajamos
sempre segundo os princípios morais elevados. O esforço de hoje produz a
liberdade de amanhã.
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