Tese: o barulho externo
tem aumentado significativamente.
É o vizinho com seu aparelho de som em volume alto,
o vozeirão das pessoas ao nosso derredor, o ruído dos motores das máquinas...
As pessoas quando falam ao celular, em ônibus ou
metrô, têm a impressão que estão em suas próprias casas: o volume de voz é tão
alto que todos os passageiros tomam conhecimento de suas conversas.
Há lugares, como as bibliotecas públicas, em que é
proibido falar ao telefone. Mesmo assim, elas arrumam um jeito de falar.
Pergunta-se: como evitar a irritação com o barulho
externo?
A tarefa não é fácil, mas se exercitarmos a nossa
concentração mental, quem sabe não amenizaríamos esse tipo de estresse? A concentração
diz respeito ao seguinte: “mesmo com uma bomba ao lado, não deveríamos desviar
o nosso pensamento do objetivo proposto”.
Se pudéssemos, a cada instante do nosso dia,
focalizar o nosso próprio pensamento, as nossas criações mentais e o nosso trabalho
intelectual, talvez diminuíssemos o nosso nervosismo com o que é externo.
Aprendamos com as crianças. Elas não ligam para o
barulho externo, porque não lhes veem à mente que devem repreender os outros.
Ainda mais: a irritação do barulho externo pode ser fruto simplesmente de nossa
imaginação. Queremos que as coisas sejam do nosso modo. A realidade, porém, é
outra. Assim sendo, concentremos em nossos objetivos de vida e deixemos que o
barulho externo se esvaia por si mesmo.
Um comentário:
Ótimo texto! Me ajudou muito ao me fazer desistir de chamar a policia para o meu vizinho. Realmente focando no que nos é importante tudo fica mais fácil.
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