25 fevereiro 2015

Das Leis do Espírito

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Luc de Clapliers, marquês de Vauvenargues (1715-1747) no livro Das Leis do Espírito: Florilégio Filosófico, analisa vários aspectos da moralidade. A primeira parte é uma introdução ao conhecimento do espírito humano: do espírito em geral, das paixões e do bem e do mal moral. A segunda parte trata dos ensaios de moral e de filosofia: discurso sobre a glória, sobre os prazeres, sobre os costumes, sobre a liberdade etc. 

No livro I "Do espírito em geral", elabora alguns pensamentos sobre imaginação, reflexão, memória, fecundidade, vivacidade, penetração, profundeza, delicadeza, saliências, gosto etc. Exemplificando: para ele,  a imaginação é o dom de conceber coisas de maneira figurada e de manifestar o pensamento por meio de imagens; a reflexão é a capacidade de nos recolher sobre nossas ideias, de as examinar, modificá-las, ou combiná-las de diversas maneiras; a memória conserva o precioso depósito da imaginação e da reflexão. 

No livro II "Das paixões", trata da alegria, do júbilo, da melancolia, do amor-próprio, da avareza, da amizade, da piedade, do ódio etc. Exemplificando: para ele, todas as paixões giram em torno do prazer e da dor, o júbilo é um sentimento mais penetrante do que a alegria, os melancólicos são ardentes, tímidos, inquietos, e na maioria das vezes só se salvam da vaidade pela ambição e pelo orgulho. 

No livro III "Do bem e do mal moral", trata do grandeza da alma, da coragem, do bom e do belo etc. Exemplificando: a grandeza da alma é um instinto elevado, que leva os homens ao grande, seja de que natureza for; a verdadeira coragem é uma das qualidades que supõem a maior grandeza da alma, a atividade nasce de uma força inquieta: a preguiça, de uma impotência tranquila. 

Na segunda parte "Ensaios de moral e de filosofia", há os discursos sobre a glória, os prazeres, o caráter dos diferentes séculos, os costumes do século, a desigualdade da riqueza, a liberdade. Tem também o tratado sobre o livre-arbítrio e a imitação de Pascal. 

Vauvenargues acredita no poder da eloquência para inspirar a virtude e a grandeza, burilando-a. Acredita que dirigir-se ao sentimento do leitor, em nome do sentimento que se experimenta, é atingir também sua razão, pois o homem é uma unidade e suas faculdades formam um todo indissociável. 

VAUVENARGUES, Luc de Clapliers, marquês de. Das Leis do Espírito: Florilégio Filosófico.  Tradução Mário Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 1998. (Clássicos)

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ChatGPT (16/05/2023)

As "Leis do Espírito" são princípios ou orientações que são frequentemente discutidos em contextos espirituais, filosóficos ou de desenvolvimento pessoal. Essas leis são consideradas como princípios universais que governam a vida e o crescimento espiritual. Embora diferentes tradições espirituais possam apresentar suas próprias versões das Leis do Espírito, aqui estão alguns exemplos comuns:

Lei da Unidade: Essa lei afirma que todos somos interconectados e fazemos parte de um todo maior. Ela ressalta a ideia de que não estamos separados uns dos outros ou do universo, mas sim interligados em uma teia de relacionamentos.

Lei do Amor: Essa lei enfatiza o poder e a importância do amor. Ela sugere que o amor é a força fundamental do universo e que cultivar o amor em nossas vidas é essencial para o crescimento espiritual e para criar harmonia e paz no mundo.

Lei da Ação e Reação: Também conhecida como Lei da Causa e Efeito, essa lei sugere que tudo o que fazemos ou pensamos tem consequências. Nossas ações e escolhas têm um impacto no mundo ao nosso redor e em nós mesmos. Portanto, é importante agirmos de forma responsável e consciente.

Lei da Gratidão: Essa lei enfatiza a importância de cultivar uma atitude de gratidão em relação à vida. Ao reconhecer e apreciar as bênçãos e oportunidades que temos, criamos uma mentalidade positiva e aberta, atraindo mais coisas boas para nossas vidas.

Lei da Aceitação: Essa lei nos lembra da importância de aceitar as coisas como elas são. Aceitar não significa resignação passiva, mas sim reconhecer a realidade e encontrar paz e serenidade dentro dela. A aceitação nos permite liberar resistências e encontrar um estado de equilíbrio interior.

Lei da Intenção: Essa lei destaca a importância de definir intenções claras e focadas. Ao estabelecermos intenções positivas e alinhadas com nosso propósito mais elevado, podemos direcionar nossa energia e criar resultados desejados em nossas vidas.

É importante ressaltar que essas leis são conceitos abstratos e podem ser interpretadas de diferentes maneiras, dependendo das crenças e perspectivas individuais. Elas não são leis físicas ou científicas, mas sim princípios que algumas pessoas encontram úteis em sua jornada espiritual ou na busca de um maior sentido de significado e propósito.





 



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