Karl Popper, em A Lógica das
Ciências Sociais, critica alguns filósofos e o que ele entende por não
filosofia. Para ele, os filósofos não são um tipo
especial de pessoa. Qualquer ser humano pode tornar-se filósofo. Mas apesar disso
existe uma "elite filosófica".
Crítica aos filósofos:
Platão errou ao acreditar no
"filósofo-rei" (entendia-o como um ser especial).
Hume teria se enganado ao afirmar que a razão é escrava
da paixão.
Spinoza era extremista e seu
racionalismo teria sido levado a conclusões erradas.
Kant falhou, mas o admira, bem como aos
outros. Porém chega a afirmar que não produziram coisas boas.
Karl Popper diz o que não é
a filosofia.
A filosofia não seria a resolução de
quebra-cabeças (jogos) de linguagem, nem tampouco um trabalho artístico. Popper
diz ser partidário da audácia intelectual.
A filosofia não é uma tentativa de
explicar linguagens ou conceitos, nem uma "maneira de ser esperto".
Depreende-se que a Filosofia é, em
suma, a busca da verdade.
Esclarecer, reformular, explicar,
interpretar, buscar consistência, dar definições, buscar pressuposições
subjacentes, avaliar de forma justa e estabelecer uma crítica são inerentes ao
próprio pensar, não exclusividade do filosofar.
Filosofar não é somente
"raciocinar", "calcular" e "argumentar". Tem a
ver com a própria vida.
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