"Vaguear em meio a elementos não-essenciais é
comparável ao indivíduo que cai em um poço e lá fica sentado a imaginar qual o
pé que escorregou primeiro, o direito ou o esquerdo. Tem de pensar na maneira
de sair dali".
Os
grandes pensadores da humanidade estão sempre nos exortando a mudar a nossa
maneira de pensar, de imaginar o mundo, pois este é reflexo da maneira como o
vemos. Eles falam: "Mude a sua atitude", "Mude o seu
comportamento", "Mude a sua convicção". Eles sabem que não somos
uma ilha e, qualquer mudança que fizermos em nosso comportamento, realinharemos
todas as nossas condutas posteriores.
Mudar
o estado mental exige esforços constantes. Se não tivermos confiança em nós,
quem a terá? Se não tivermos coragem de enfrentar as lutas, quem o fará por
nós? O indivíduo maduro quer o seu espírito voltado para o futuro. Seu
principal interesse está em prever possibilidades. Dirigirá a vitalidade do
espírito no sentido de moldar o mundo em formas mais apropriadas.
Escreveu
Cícero, o antigo estadista romano: "Obedeço à natureza, como o guia mais
seguro". Aprendamos, assim, a desafiar cada situação que nos incomoda.
Aprendamos a combater a nosso favor mas nunca contra nós seja o que for. A natureza humana funciona melhor quando
somos ativos. Quando expandimos os nossos interesses e conhecimentos,
adquirimos certo sentimento de satisfação: quando os limitamos, sentimo-nos
menos satisfeitos.
Rollo
May, em A Busca do Homem para si Mesmo, sugere que nos coloquemos mentalmente
no topo de uma montanha, e contemplemos a nossa vida dessa perspectiva ampla e
ilimitada. Daí, diz ele: "Adquire-se o sentido de direção pela vista do
alto do pico e esboça-se um mapa mental que serve de orientação durante semanas...
ter tido tais vislumbres proporciona base de significação e direção para todas
as nossas ações posteriores".
Em Segredos da Magia Mental, Howard Vernon, diz-nos que não
é nunca o nosso dever: 1) darmos o que na verdade não desejamos
dar; 2) sacrificarmos a nossa integridade pessoal a favor de outrem; 3)
fazermos mais do que tenhamos tempo para realizar; 4) conservarmos relações
desleais; 5) conformarmo-nos com pedidos desarrazoados; 6) procurarmos agradar
a quem é desagradável; 7) suportarmos o ônus do mau comportamento de outrem; 8)
desculparmo-nos por sermos o que somos.
Rebelemo-nos,
assim, contra o nosso espírito negativo e criemos imagens saudáveis, para
termos uma vida plena e satisfeita.
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