02 novembro 2025

Racionalismo (Algumas Notas)

1 — Conceito de Racionalismo. 2 — Representantes do Racionalismo. 3 — Descartes. 4 — Spinoza. 5 — Leibniz. 6 — Pascal. 7 — Bibliografia Consultada.

1 — Conceito de Racionalismo

Racionalismo. Doutrina que privilegia a razão dentre todas as faculdades humanas, considerando-a como fundamento de todo conhecimento possível.

Contrariamente ao empirismo (valorizando a experiência) e ao fideísmo (valorizando a revelação religiosa), o racionalismo designa doutrinas bastante variadas suscetíveis de submeter à razão todas as formas de conhecimento. Em seu sentido filosófico, ele tanto pode ser uma visão do mundo que afirma o perfeito acordo entre o racional e a realidade do universo quanto uma ética que afirma que as ações e as sociedades humanas são racionais em seu princípio, em sua conduta e em sua finalidade. (Japiassu, 2008)

Pensamento e Religião (Algumas Notas)

1 — O Fenômeno Religioso. 2 — Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. 3 — Hinduísmo e Budismo. 4 — Confucionismo e Taoísmo. 5 — Outras Religiões. 6 — Atitudes Filosóficas diante da Religião. 7 — Bibliografia Consultada.  

1 — O Fenômeno Religioso

Não foi apenas o pensamento racional que procurou dar respostas a certas preocupações humanas. As religiões também tentaram explicar temas como a origem do mundo e dos homens, seu destino após a morte e a melhor maneira de se comportar com os outros e consigo mesmo. Grande parte da história do pensamento racional transcorreu em paralelo ou se confundiu com a história das religiões. Apesar da rápida secularização de alguns países ocidentais, uma grande parte da humanidade continua a explicar o mundo e a orientar seu comportamento a partir de pressupostos religiosos.

Nova Ciência (Algumas Notas)

1 — Começo da Revolução Científica. 2 — A Nova Ciência: Bacon. 3 — A Nova Ciência: Galileu. 4 — O Apogeu da Revolução Científica. 5 — Giordano Bruno: o Universo Infinito. 6 — Bibliografia Consultada.

1 — Começo da Revolução Científica: Copérnico

Com o Renascimento, começa a revolução científica, longo e complexo processo de mudança pelo qual uma nova imagem do mundo se impõe às velhas ideias científicas da Antiguidade e da Idade Média. Esse processo percorre suas primeiras fases nos séculos XV e XVI e culmina no século XVII com a mecânica celeste de Newton: seu ponto central está situado na revolucionária teoria astronômica de Copérnico, que afirma, pela primeira vez, que a Terra não é o centro do Universo. 

Junto com a astronomia, a nova ciência escavou o chão sob os fundamentos e princípios básicos da física de Aristóteles: a finitude do Universo, a heterogeneidade das substâncias terrestres e celestes (incorruptíveis e inalteráveis), a interpretação finalista do movimento, a uniformidade e a circularidade do movimento dos corpos celestes, a distinção entre movimentos naturais e movimentos violentos ou antinaturais. 

Iluminismo (Algumas Notas)

1 — O Pensamento Iluminista. 2 — O Iluminismo Francês. 3 — O Enciclopedismo. 4 — Rousseau. 5 — O iluminismo Alemão. 6 — As Ideias Científicas do Iluminismo. 7 — Bibliografia Consultada.

1 — O Pensamento Iluminista

Filosofia e movimento cultural

O Iluminismo que é tanto uma filosofia quanto um movimento cultural, tem suas origens na Inglaterra, de onde se expande para França, Alemanha e demais países europeus, dentro de limites cronológicos fixados por convenção entre a revolução inglesa de 1688 e a revolução francesa de 1789.

Do ponto de vista filosófico, esse é um período do pensamento iluminista, que aspira à emancipação do homem e de toda a humanidade por meio das luzes da razão. A ruptura que então se estabelece com a tradição metafísica não tem precedente. (Temática Barsa, 2005)

Idealismo Alemão (Algumas Notas)

1 — Idealismo Alemão. 2 — A Filosofia Alemã depois de Kant. 3 — O Idealismo Absoluto: Hegel. Bibliografia Consultada.

1 — Idealismo Alemão

Idealismo

O idealismo é uma atitude de espírito aberta a um ideal. Idealista é aquele que crê no poder das ideias e na nobreza dos sentimentos, para reformar o homem e a sociedade. Neste sentido, o idealista se opõe tanto ao materialista quanto ao egoísta.

Designa de maneira geral a tendência filosófica que reconduz qualquer existência ao pensamento — seja na realidade, seja no conhecimento. Aplica-se a partir de então a doutrinas bem diferentes.

Em Platão, a existência separada atribuída às ideias com relação ao mundo material é igualmente denominada de "realismo platônico".

Filosofia Medieval (Algumas Notas)

1 — O Pensamento Medieval. 2 — A Escolástica. 3 — Bibliografia Consultada. 

1 — O Pensamento Medieval

Desde a dissolução do Império Romano, no século V, até a época do renascimento, que tem início no século XV, decorre a "Idade Média" da história ocidental, considerada uma obscura e prolongada etapa de transição em que o pensamento se teria extraviado perdido num fundo de primitivismo. Só o esforço da igreja teria mantido intacto o fio de continuidade com o passado. Hoje, sem se pôr em dúvida a barbárie dos primeiros séculos medievais, valoriza-se a Idade Média como uma época autônoma e original em que se reinterpretou o legado do pensamento antigo a se forjarem respostas para a relação do homem com Deus e com o Universo que a razão técnico-científica ainda não tinha conseguido encontrar.

Filosofia Clássica e Helenismo (Algumas Notas)

1 — Os Sofistas. 2 — Sócrates. 3 —Platão. 4 — Aristóteles. 5 — Pensamento Helenístico. 6 — O Pensamento Trágico. 7 — A Ciência no Mundo Clássico. 8 — Bibliografia Consultada.

1 — Os Sofistas

O triunfo da democracia em Atenas (século V a.C.), seu esplendor econômico e cultural, juntamente com sua preponderância política na Grécia, provocaram uma situação inédita que levantou novos problemas e orientou para outros rumos a especulação filosófica: do problema da physis ao problema antropológico. Problemas práticos - política, moral, religião, educação, linguagem etc. - ocuparam os novos personagens da época, os sofistas. Sua atitude relativista em política, em moral, chegando mesmo a questionar a possibilidade de um conhecimento verdadeiro e comum - era expressão do espírito da época. A democracia supõe conceder valor à opinião e, portanto, à diversidade de pontos de vista, o que é incompatível com a defesa de uma verdade absoluta. 

O movimento sofista

Dá-se o nome de sofistas a um conjunto de pensadores gregos que florescem na segunda metade do século V a.C. e que têm em comum, ao menos, os fatos de terem sido os primeiros educadores profissionais (organizavam cursos completos e cobravam grandes quantias para ensinar) e de que entre seus ensinamentos a retórica e um conjunto de disciplinas humanísticas (política, moral etc.) ocupavam lugar de destaque. O advento da democracia trouxe consigo uma mudança notável na natureza da liderança: a linhagem já não era suficiente, e a liderança política passava pela aceitação popular. Numa sociedade onde a assembleia do povo tomava as decisões e onde a aspiração máxima era a vitória, um político precisava dominar a arte de convencer, a arte de persuadir as massas de que a sua era a melhor proposta. Precisava, além disso, ter certas ideias a respeito da lei, a respeito do justo e do conveniente, e também a respeito do Estado. Eram esses os ensinamentos que os sofistas proporcionavam.

Conhecimento (Algumas Notas)

1 — Em que Consiste o Conhecimento. 2 — Processos do Conhecimento.  3 — Origem e Limites do Conhecimento. 4 — Certeza e Verdade. 5 — Estrutura Lógica do Conhecimento. 6 — O Raciocínio e suas Variantes. 7 — Conhecimento Científico. 8 — Bibliografia Consultada.

1 — Em que Consiste o Conhecimento

O ser humano tem necessidade de conhecer. Há uma exigência "física" de conhecimento, derivada do fato de viver: é preciso conhecer a realidade, para se orientar, decidir e agir. Mas existe também no ser humano uma exigência que já não é meramente de sobrevivência, e que podemos qualificar de "exigência de verdade". Segundo Aristóteles, "todos os homens, por natureza, desejam saber". Essa é sua dimensão teórica (teoria quer dizer "contemplação"), que o leva não apenas a conhecer, mas também a refletir sobre o próprio conhecimento: sua origem, seus limites ou os critérios sobre nossas certezas. A parte da filosofia que aborda o problema do conhecimento recebeu ao longo da história diferentes nomes: teoria do conhecimento, gnosiologia, epistemologia etc.

A teoria do conhecimento é dividida em duas partes: uma que trata do conhecimento em geral e outra que trata do conhecimento científico em particular.

O Advento do Cristianismo (Algumas Notas)

1 — O Cristianismo e a Concepção Grega do Mundo. 2 — Gnosticismo e Neoplatonismo. 3 — A Patrística. 4 — A Mentalidade Romana: O Direito e o Ecletismo. 5 — Santo Agostinho. 6 — Bibliografia Consultada.

1 — O Cristianismo e a Concepção Grega do Mundo

A civilização ocidental é o resultado de uma dupla herança constituída, por um lado, pelo pensamento grego e, por outro, pelo cristianismo. É importante compreender a dimensão que o advento do cristianismo assumiu, perceber que nosso pensamento não seria o mesmo sem essa herança, e que a civilização europeia se debateu e ainda se debate nos limites estabelecidos por essa religião — mesmo quando, já na modernidade, o tema da morte de Deus se tornou recorrente.

A relação do cristianismo com a cultura grega clássica inclui várias facetas: desde a oposição, devido à sua natureza diferente — uma verdade revelada perante uma verdade racional —, até sua aliança diante da necessidade de repensar a realidade no contexto do pensamento cristão, sem esquecer as diferenças nunca superadas em sua concepção de mundo ou da divindade.

Ação (Algumas Notas)

1 — A Ação. 2 — A Ação Moral. 3 — A Liberdade. 4 — Sobre a Probabilidade de Critérios Morais Universais. 5 — Ética. 6 — Trabalho e Tecnologia. 7 — Bibliografia Consultada.

1 — A Ação

O ser humano não tem apenas uma dimensão contemplativa, por meio da qual busca o conhecimento teórico do Universo e da própria sociedade. Tem também uma dimensão prática que o leva a agir no mundo, a realizar diversos tipos de ações.

Ação é a maneira específica da atividade humana, resultado de sua condição de ser livre — e nisso é diferente dos demais seres vivos, que nascem programados por sua herança genética. O animal responde ao seu mundo de acordo com esse programa genético; o ser humano age, e dessa maneira transforma o seu mundo, mas sobretudo o cria e inventa. (Temática Barsa, 2005)