“Todo aquele que se dedica ao estudo da ciência chega a convencer-se de
que nas leis do Universo se manifesta um Espírito sumamente superior ao do
homem, e perante o qual nós, com os nossos poderes limitados, devemos humilhar-nos.”
(Albert Einstein)
Albert Einstein (1879-1955) é considerado o maior
cientista do século XX. Nele se consolidou a teoria da
relatividade. Na Física, a teoria da
relatividade foi proposta por Albert Einstein e teve como incumbência a
ampliação dos conceitos de tempo, espaço e movimento, revolucionando a física
clássica. Sinteticamente: de Galileu a Newton, a física clássica considerava o
movimento como relação determinada por sua referência a parâmetros julgados
absolutos, o espaço e o tempo. Para Einstein, ao contrário, o espaço e o tempo
se concebem em função do movimento, que se torna, assim, o absoluto.
As consequências da teoria da relatividade podem ser resumidas: a)
em termos de espaço-tempo, alteração radical das noções de distância e
duração; b) quanto à concepção da matéria, a física declara que esta
constitui uma cadeia de entidades, sujeitas a uma determinada duração de modo
algum absoluta; c) quanto à generalização da teoria, a força de gravidade,
que unifica todo o sistema newtoniano, fica reduzida a um movimento particular
de um corpo num espaço determinado por massas de matéria.
A importância de Einstein no campo da filosofia. Em seu livro Como
Vejo o Mundo, Einstein inaugura uma espécie de metafísica do cientista.
Achava que os sentidos constituem a fonte do conhecimento. Contudo, "as
noções presentes em nosso pensamento e em nossas expressões da linguagem são
todas, do ponto de vista lógico, criações livres do pensamento e não podem ser
obtidas das experiências sensíveis por via indutiva".
Algumas notas extraídas do livro Como Vejo o Mundo:
Recusava-se a crer na liberdade. Não se achava livre, mas constrangido
por pressões estranhas a ele mesmo, outras vezes por convicções íntimas. Para
tanto, gostava de citar Schopenhauer: "O homem pode, é certo, fazer o que
quer, mas não pode querer o que quer".
Em se tratando do sentido da vida. Aquele que considera sua vida e
a dos outros sem qualquer sentido é fundamentalmente infeliz, pois não tem
motivo algum para viver.
O julgamento do ser humano. Einstein determinava o autêntico valor
de um homem com uma única pergunta: em que grau e com que finalidade o homem se
liberta de seu Eu?
Acerca das crenças de Einstein. Acha que construir o
pensamento somente pela reflexão pode nos levar à ilusão e ao preconceito. A
experimentação também nos fornece informações filosóficas muito importantes.
Opinando sobre o judaísmo e o cristianismo. Se se separa o judaísmo
dos profetas, e o cristianismo tal como foi ensinado por Jesus Cristo de todos
os acréscimos posteriores, em particular aqueles dos padres, subsiste uma
doutrina capaz de curar a humanidade de todas as moléstias sociais.
Alguns pensamentos de Einstein. "Aprendo a tolerar aquilo que me
faz sofrer". "A violência fascina os seres moralmente mais
fracos". "Estou em Princeton apenas para a pesquisa científica e não
para a pedagogia". "Recuso-me a permanecer em um país onde a
liberdade política, a tolerância e a igualdade não são garantidas pela
lei". "O espírito científico, fortemente armado com seu método, não
existe sem a religiosidade cósmica". "Há muitas cátedras, mas poucos
professores prudentes". "Não basta ensinar ao homem uma especialidade.
Porque se tornará assim uma máquina utilizável, mas não uma
personalidade".
Fonte de Consulta
EINSTEIN, Albert. Como Vejo o Mundo.
TEMÁTICA BARSA — FILOSOFIA.
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