O eu verdadeiro é aquele que permanece na profundidade do ser. O falso
eu é o que aparece na superfície. Quando algo nos incomoda, esse
algo atinge o falso eu. O falso eu não passa de atitudes e crenças adquiridas.
Por que os outros nos tratam como o fazem? Porque nossa conduta revela esse
tipo de tratamento.
As nossas expressões faciais, os nossos gestos e as nossas
posturas revelam força ou fraqueza. Temos sempre que mostrar nossa força,
porque os outros, de um modo geral, não gostam de pessoas fracas.
Imagine duas pessoas diante de uma tempestade: uma reclama o tempo
todo; a outra, aceita-a serenamente. O que reclama (pessoa comum) assemelha-se
ao falso eu; o que não reclama (espiritualizado) ao eu verdadeiro. O eu
verdadeiro não deixa que a tempestade o atinja.
O homem comum é o falso eu, sempre se sente insultado, traído e
maltratado. É este eu que sai ferido na tempestade de comentários sarcásticos e
ações cruéis dos outros. Devemos fazer com que a tempestade caia sobre o eu
verdadeiro. Ninguém pode ofender-nos se não o deixarmos.
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