NOTAS DO MÊS DE JUNHO DO LIVRO DIÁRIO ESTOICO, de Ryan Holiday e Stephen Hanselman
Mantenhamos uma “cláusula inversa” ante
os obstáculos que se nos apresentam no caminho.
A visão aérea dos problemas, coloca-os
na sua devida dimensão: pequenos.
Um homem pediu a Lincoln o cargo de
Relações Exteriores; uma vez negado, pediu se poderia ser funcionário da
alfândega; negado outra vez, pediu um par de calças. “Ah”, riu Lincoln ao
concluir a história, “é bom ser humilde”. Se não conseguirmos algo de uma
maneira, tentemos de outro modo.
Se os grandes homens sofreram tanto
revezes, por que nos lastimar com os pequenos?
O mundo é injusto, mas não sucumbamos à
autopiedade e à narrativa “ai de mim”.
Ao escolher filas no supermercado,
troque apenas uma vez quando sentir que realmente será atendido mais rápido.
Rendamos graça aos escritores que, pelo
esforço próprio, nos trouxeram grandes ensinamentos.
Em se tratando do esporte, ignoremos o
quadro geral, e concentremo-nos em fazer bem a jogada atual.
Lembremo-nos de Públio Siro que diz: “É
mais fácil atravessar um rio em sua fonte”.
Olhando para as pessoas que fazem
coisas: Se elas podem fazer isso, por que não eu?
Lembremo-nos do adágio: “Se estivermos
em um buraco, paremos de cavar”. Quer dizer, evitemos piorar as coisas.
Cultivemos habilidades como
criatividade, independência, autoconfiança, engenhosidade e capacidade de
resolver problemas. Nada de buscar incessantemente instrutores.
Quais são os atributos que vencem uma
guerra? Disciplina, Fortaleza, Coragem, Lucidez, Generosidade e Sacrifício. E
os que a perdem? O oposto destes.
Levantar a alça certa poderá nos
redimir de algum vício inveterado.
Os sábios têm menos problemas
comparados com o restante de nós porque se adaptam rapidamente à nova
circunstância.
Se precisarmos de ajuda, peçamos.
A filosofia ajuda a domar “a louca
exaltação de nossa cobiça e reprime a fúria de nossos medos”.
Estejamos sempre prontos para o der e
vier.
Como suportei tudo isso? Não o sabemos,
mas o tempo passou.
Em qualquer situação de pânico, sejamos
a calma e não o estorvo.
Uma boa caminhada resolve muitos
problemas.
Insanidade é tentar a mesma coisa
repetidamente, mas esperar um resultado diferente. Façamos um esforço
adicional.
Dedicamos longos anos no exercício de
uma profissão. Contudo, esquecemos de buscar também liberdade, felicidade e
respeito.
Sócrates mantinha a calma diante de
seus interlocutores exasperados. Ante uma discussão política ou um
desentendimento pessoal, perguntemo-nos: Há alguma razão para brigar por causa
disso? Discutir vai ajudar a resolver alguma coisa?
De acordo com Hesíodo, “o maior tesouro
é uma língua econômica”. Falemos sempre menos do que o necessário.
Há uma técnica na luta contra o hábito.
Viktor Frankl denominou-a “intenção paradoxal”, ou seja, fazer o oposto do que
você almeja.
A maneira como lidamos com pequenas
adversidades parece não ser nada, mas, na verdade, revela tudo.
Exercitemos a autocrítica construtiva
não a autoflagelação.
Não culpemos pais, país, pessoas.
Esforcemo-nos por melhorar e ponto final.
A autopercepção ajuda-nos a aproveitar
o tempo mesmo numa situação adversa.
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