NOTAS DO MÊS DE NOVEMBRO DO LIVRO DIÁRIO ESTOICO, de Ryan Holiday e Stephen Hanselman
Não só aceitar, mas amar tudo o que
acontece conosco. É o amor fati (amor ao destino) de Nietzsche.
Estejamos preparados, tanto para o
êxito quanto para o fracasso.
Quando nos depararmos com algo
desagradável, pensemos que é uma prescrição médica que somos obrigados a
obedecer.
Nem a mudança nem o statu quo são bons
ou maus. Eles simplesmente são.
Nos maiores infortúnios, percebamos que há um poder superior a nós mesmos.
Às vezes Deus dá num instante o que
negou por longo tempo.
Para termos um grande império devemos, antes de tudo, dominar a nós mesmos.
Como os bons atores, façamos o melhor
na representação de nosso papel na vida.
Tudo muda, tudo evolui. Por que
permanecermos presos ao passado?
A Terra permanece para sempre, mas nós
passamos momentaneamente por aqui como tantos outros já o fizeram.
Não
confundamos aceitação com passividade.
“A
responsabilidade para aqui.” (Harry Truman, ex-presidente dos Estados Unidos)
Queixar-se e justificar-se não aliviam
a carga do trabalho a ser realizado.
É o caso de Malcolm X (então Malcolm
Little) que foi preso por ser considerado um criminoso. No entanto, saiu de lá como um homem
instruído, religioso e motivado.
Tudo muda. Recriminar a nós mesmos ou
culpar os outros é tentar agarrar o vento.
A esperança e o medo são projeções no
futuro acerca de coisas que não controlamos.
Aceitemos os defeitos do próximo porque
ele terá que aceitar os nossos.
Hábitos salutares: 1. Só aceitar o que
é verdade. / 2. Trabalhar para o bem comum. / 3. Emparelhar nossas necessidades
e vontades com o que está em nosso controle. / 4. Abraçar o que a natureza nos
reserva.
Desenvolvamos a tolerância, a
flexibilidade e a aceitação. Finjamos que o acontecimento, desejado ou
inesperado, ocorreu deliberadamente.
Morte, nascimento, tragédia, prazeres.
Tudo aconteceu e continua acontecendo. Não há nada de esperar ansiosamente.
Outros competidores podem suplantar a
sua marca, mas nenhum poderá tirar o prazer de tê-la conquistado primeiro.
Considerar a possibilidade de um evento
catastrófico elimina boa parte da frustração sentido quando ele realmente
ocorrer.
O apego a — pessoa, status, imagem — é
a principal causa da infelicidade.
Nos maiores arroubos do triunfo,
lembremo-nos de somos mortais.
Lembrete: ganhar subitamente uma grande
quantia é uma maldição, não uma bênção.
Comparado a um homem rico, temos menos
dinheiro; ao mais velho, menos idade.
Se você acha que discutir política à
mesa de jantar leva a brigas, por que está sempre falando sobre isso?
Um bom professor sabe que quando um
estudante não tem um bom desempenho, a culpa cabe ao instrutor, não ao aluno.
Quando algo nos acontece, dizemos:
“está tudo acabado agora”. Depois vem, as reclamações, a piedade... Pensemos:
tudo vai ficar bem.
O logos, para os estoicos, é a
razão governante do mundo.
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