18 maio 2022

Aceitação / Amor Fati

NOTAS DO MÊS DE NOVEMBRO DO LIVRO DIÁRIO ESTOICO, de Ryan Holiday e Stephen Hanselman

Não só aceitar, mas amar tudo o que acontece conosco. É o amor fati (amor ao destino) de Nietzsche.

Estejamos preparados, tanto para o êxito quanto para o fracasso.

Quando nos depararmos com algo desagradável, pensemos que é uma prescrição médica que somos obrigados a obedecer.

Nem a mudança nem o statu quo são bons ou maus. Eles simplesmente são.

Nos maiores infortúnios, percebamos que há um poder superior a nós mesmos. 

Às vezes Deus dá num instante o que negou por longo tempo.

Para termos um grande império devemos, antes de tudo, dominar a nós mesmos.

Como os bons atores, façamos o melhor na representação de nosso papel na vida.

Tudo muda, tudo evolui. Por que permanecermos presos ao passado?

A Terra permanece para sempre, mas nós passamos momentaneamente por aqui como tantos outros já o fizeram.

Não confundamos aceitação com passividade.

 “A responsabilidade para aqui.” (Harry Truman, ex-presidente dos Estados Unidos)

Queixar-se e justificar-se não aliviam a carga do trabalho a ser realizado.

É o caso de Malcolm X (então Malcolm Little) que foi preso por ser considerado um criminoso. No entanto, saiu de lá como um homem instruído, religioso e motivado.

Tudo muda. Recriminar a nós mesmos ou culpar os outros é tentar agarrar o vento.

A esperança e o medo são projeções no futuro acerca de coisas que não controlamos.

Aceitemos os defeitos do próximo porque ele terá que aceitar os nossos.

Hábitos salutares: 1. Só aceitar o que é verdade. / 2. Trabalhar para o bem comum. / 3. Emparelhar nossas necessidades e vontades com o que está em nosso controle. / 4. Abraçar o que a natureza nos reserva.

Desenvolvamos a tolerância, a flexibilidade e a aceitação. Finjamos que o acontecimento, desejado ou inesperado, ocorreu deliberadamente.

Morte, nascimento, tragédia, prazeres. Tudo aconteceu e continua acontecendo. Não há nada de esperar ansiosamente.

Outros competidores podem suplantar a sua marca, mas nenhum poderá tirar o prazer de tê-la conquistado primeiro.

Considerar a possibilidade de um evento catastrófico elimina boa parte da frustração sentido quando ele realmente ocorrer.

O apego a — pessoa, status, imagem — é a principal causa da infelicidade.

Nos maiores arroubos do triunfo, lembremo-nos de somos mortais.

Lembrete: ganhar subitamente uma grande quantia é uma maldição, não uma bênção.

Comparado a um homem rico, temos menos dinheiro; ao mais velho, menos idade.

Se você acha que discutir política à mesa de jantar leva a brigas, por que está sempre falando sobre isso?

Um bom professor sabe que quando um estudante não tem um bom desempenho, a culpa cabe ao instrutor, não ao aluno.

Quando algo nos acontece, dizemos: “está tudo acabado agora”. Depois vem, as reclamações, a piedade... Pensemos: tudo vai ficar bem.

O logos, para os estoicos, é a razão governante do mundo.

 

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