NOTAS DO MÊS DE DEZEMBRO DO LIVRO DIÁRIO ESTOICO, de Ryan Holiday e Stephen Hanselman
Sempre que possível, ponhamos em
prática o “viva cada dia como se fosse o último”.
De acordo com o escritor Edmund Wilson,
“a morte é a única profecia que nunca falha.”
Aprendamos a morrer. De acordo com
Cícero: “Filosofar é aprender a morrer.”
O que verdadeiramente possuímos? Nada a
respeito da matéria; tudo acerca do espírito.
Não sabemos quando partiremos para
outra vida; no entanto, estejamos prontos.
Estejamos sempre praticando o bem, pois
não sabemos quando chegará a nossa hora.
Pensar sobre a mortalidade nos anima em
vez de nos entristecer.
A distração pode ser agradável no curto
prazo. Concentrar-se é melhor no longo prazo.
Desperdicemos o menos possível de nosso
precioso tempo. O intelectual americano Booker T. Washington observou que “o
número de pessoas prontas para consumir nosso tempo, sem objetivo nenhum, é
quase incontável”.
Com cartões de crédito gastamos mais do
que se as compras fossem feitas com dinheiro. Coloquemos o pensamento em cada
transação: Estou fazendo uma boa compra com meu dinheiro aqui? Esta troca é
justa?
Ninguém gosta de quem se furta do
dever. Ninguém admira uma pessoa que atribui um valor excessivo a seu conforto
e a suas necessidades
Todas as coisas morrem. Não apenas
pessoas, mas empresas, reinos, religiões e ideias.
A vida será longa se soubermos usá-la
convenientemente.
A aproximação da morte pode gerar
frustrações em muitas mentes.
A ideia de perfeição dos estoicos
assemelhava-se ao ideal platônico.
Para os estoicos, é perigoso ter fé no
que não podemos controlar.
Estamos fazendo o nosso exame de
consciência diariamente como propunha Santo Agostinho?
Para Benjamin Franklin, há certeza
quanto à morte e os impostos. Algumas se tornaram boas em sonegar impostos. Mas
a morte?
O que representa 70 ou 80 anos de uma
existência ante os cerca de 4,5 bilhões de anos da idade da Terra?
Se a morte é de fato o fim, então o que
há exatamente a temer?
Quantos foram os anos de nossa
existência vividos intensamente?
Citar é fácil. O difícil é expressar os
próprios pensamentos.
Do que o medo da morte quer nos
proteger?
Que verdades um bom vinho pode nos
oferecer?
Não gastemos demasiado tempo no
trabalho. Deixemos mais tempo para nossa reflexão e mudança de comportamento.
Nós desperdiçamos a vida ficando de
braços cruzados, perseguindo as coisas erradas, nos recusando a tirar tempo
para nos perguntar o que é de fato importante para nós.
Apesar de seus privilégios, Marco
Aurélio teve uma vida difícil, permeada de doenças e outros percalços, mas
perseverou até o fim.
Tudo se passa num dia. Ao aproveitá-lo
de modo eficaz, lançamos feixes de luz para toda a humanidade.
Agradeçamos ao Alto pela nossa saúde e
pelo nosso tempo bem empregado.
Uma mente bem formada enfrenta a morte
com a maior tranquilidade de consciência.
Sejamos soldados da boa luta.
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