18 maio 2022

Meditação sobre a Mortalidade

NOTAS DO MÊS DE DEZEMBRO DO LIVRO DIÁRIO ESTOICO, de Ryan Holiday e Stephen Hanselman

Sempre que possível, ponhamos em prática o “viva cada dia como se fosse o último”.

De acordo com o escritor Edmund Wilson, “a morte é a única profecia que nunca falha.”

Aprendamos a morrer. De acordo com Cícero: “Filosofar é aprender a morrer.”

O que verdadeiramente possuímos? Nada a respeito da matéria; tudo acerca do espírito.

Não sabemos quando partiremos para outra vida; no entanto, estejamos prontos.

Estejamos sempre praticando o bem, pois não sabemos quando chegará a nossa hora.

Pensar sobre a mortalidade nos anima em vez de nos entristecer.

A distração pode ser agradável no curto prazo. Concentrar-se é melhor no longo prazo.

Desperdicemos o menos possível de nosso precioso tempo. O intelectual americano Booker T. Washington observou que “o número de pessoas prontas para consumir nosso tempo, sem objetivo nenhum, é quase incontável”.

Com cartões de crédito gastamos mais do que se as compras fossem feitas com dinheiro. Coloquemos o pensamento em cada transação: Estou fazendo uma boa compra com meu dinheiro aqui? Esta troca é justa?

Ninguém gosta de quem se furta do dever. Ninguém admira uma pessoa que atribui um valor excessivo a seu conforto e a suas necessidades

Todas as coisas morrem. Não apenas pessoas, mas empresas, reinos, religiões e ideias.

A vida será longa se soubermos usá-la convenientemente.

A aproximação da morte pode gerar frustrações em muitas mentes.

A ideia de perfeição dos estoicos assemelhava-se ao ideal platônico.

Para os estoicos, é perigoso ter fé no que não podemos controlar.

Estamos fazendo o nosso exame de consciência diariamente como propunha Santo Agostinho?

Para Benjamin Franklin, há certeza quanto à morte e os impostos. Algumas se tornaram boas em sonegar impostos. Mas a morte?

O que representa 70 ou 80 anos de uma existência ante os cerca de 4,5 bilhões de anos da idade da Terra?

Se a morte é de fato o fim, então o que há exatamente a temer?

Quantos foram os anos de nossa existência vividos intensamente?

Citar é fácil. O difícil é expressar os próprios pensamentos.

Do que o medo da morte quer nos proteger?

Que verdades um bom vinho pode nos oferecer?

Não gastemos demasiado tempo no trabalho. Deixemos mais tempo para nossa reflexão e mudança de comportamento.

Nós desperdiçamos a vida ficando de braços cruzados, perseguindo as coisas erradas, nos recusando a tirar tempo para nos perguntar o que é de fato importante para nós.

Apesar de seus privilégios, Marco Aurélio teve uma vida difícil, permeada de doenças e outros percalços, mas perseverou até o fim.

Tudo se passa num dia. Ao aproveitá-lo de modo eficaz, lançamos feixes de luz para toda a humanidade.

Agradeçamos ao Alto pela nossa saúde e pelo nosso tempo bem empregado.

Uma mente bem formada enfrenta a morte com a maior tranquilidade de consciência.

Sejamos soldados da boa luta.

 

 

Nenhum comentário: