05 maio 2022

Consciência

NOTAS DO MÊS DE MARÇO DO LIVRO DIÁRIO ESTOICO, de Ryan Holiday e Stephen Hanselman

A jornada filosófica começa quando nos tornamos conscientes da capacidade de analisarmos a própria mente.

Saibamos nos ver tais quais somos: nem mais do que somos; nem menos.

Se não nos concentrarmos em nossa autoconsciência, corremos o risco de sofrer uma desintegração externa.

Quantas das nossas obrigações são autoimpostas? Nesse sentido, Sêneca diz: “Nenhuma escravidão é mais infame do que aquela que é autoimposta”.

Quantas são as coisas que temos e não precisamos delas? Mesmo a gratuita, quanto está me custando?

Esforcemo-nos para não criar uma bolha de fantasia. Falemos das coisas e não de nossos êxitos.

Oiêsis, autoengano, requer uma autoavaliação impiedosa de nossas opiniões e crenças.

Defendemos o nosso corpo, mas entregamos de bandeja a nossa mente às redes sociais, à televisão, ao que outras pessoas estão fazendo, pensando ou dizendo.

Há grande vantagem em termos amigos que nos incentivam a ser melhores do que somos.

Catão, por sua autodisciplina e por sua heroica defesa da República contra Júlio César, aparece constantemente em toda a literatura estoica. No entanto, não deixou nada escrito. Catão seria uma espécie de anjo guardião que nos tira das enrascadas da vida.

As pessoas mais poderosas, ricas e famosas do mundo são realmente livres?

Lembremo-nos de Sócrates que dizia: “ninguém comete erros de bom grado”. Ninguém pensa que está errado, mesmo quando está.

Nos contratempos da vida, vejamos se não há uma razão maior que a nossa.

O ego é o mais detestável inimigo de nossa capacidade de aprender e crescer.

Vivamos intensamente o dia presente. Não há outra maneira de tornar a nossa vida produtiva.

Deveríamos, a todo momento, agradecer a nossa capacidade de pensar com lógica e razão para abrir caminho em quaisquer circunstâncias.

Um corpo moldado pelo trabalho profícuo resplandece; quando impregnado de vaidade, uma completa obscuridade.

Como aceitar barulhos externos que nos incomodam substancialmente?

A causa de minha irritação para com essa pessoa não está nela, mas em mim.

Podemos condenar a guerra, mas se ela bater à nossa porta, devemos estar preparados.

Para onde formos, lá estaremos nós. Quer dizer, ao optarmos por um refúgio nas montanhas, levaremos conosco os nossos problemas.

Um diploma, por mais renomado que seja, não confere educação ao formando.

De que maneira a cobiça e os vícios estão minando o nosso patrimônio moral?

Estudemos a filosofia, mas procuremos viver a nossa própria vida.

Quantas mais coisas estão sob nossa supervisão, menos livres seremos.

O que move os nossos passos? Razão orientadora ou opiniões alheias?

O mercado é racional, mas as pessoas que o operam nem sempre o são.

Preparemo-nos constantemente para o que há de vir.

Qual a razão de fazermos esforços para impressionar alguém?

Somos governados pelo impulso, por um hábito impensado ou pela razão?

A disciplina no pensar e no agir é a base de tudo na vida.

 

Nenhum comentário: