NOTAS DO MÊS DE MARÇO DO LIVRO DIÁRIO ESTOICO, de Ryan Holiday e Stephen Hanselman
A jornada filosófica começa quando nos
tornamos conscientes da capacidade de analisarmos a própria mente.
Saibamos nos ver tais quais somos: nem
mais do que somos; nem menos.
Se não nos concentrarmos em nossa
autoconsciência, corremos o risco de sofrer uma desintegração externa.
Quantas das nossas obrigações são
autoimpostas? Nesse sentido, Sêneca diz: “Nenhuma escravidão é mais infame do
que aquela que é autoimposta”.
Quantas são as coisas que temos e não
precisamos delas? Mesmo a gratuita, quanto está me custando?
Esforcemo-nos para não criar uma bolha
de fantasia. Falemos das coisas e não de nossos êxitos.
Oiêsis, autoengano, requer uma autoavaliação impiedosa de
nossas opiniões e crenças.
Defendemos o nosso corpo, mas
entregamos de bandeja a nossa mente às redes sociais, à televisão, ao que
outras pessoas estão fazendo, pensando ou dizendo.
Há grande vantagem em termos amigos que
nos incentivam a ser melhores do que somos.
Catão, por sua autodisciplina e por sua
heroica defesa da República contra Júlio César, aparece constantemente em toda
a literatura estoica. No entanto, não deixou nada escrito. Catão seria uma
espécie de anjo guardião que nos tira das enrascadas da vida.
As pessoas mais poderosas, ricas e
famosas do mundo são realmente livres?
Lembremo-nos de Sócrates que dizia:
“ninguém comete erros de bom grado”. Ninguém pensa que está errado, mesmo
quando está.
Nos contratempos da vida, vejamos se
não há uma razão maior que a nossa.
O ego é o mais detestável inimigo de
nossa capacidade de aprender e crescer.
Vivamos intensamente o dia presente.
Não há outra maneira de tornar a nossa vida produtiva.
Deveríamos, a todo momento, agradecer a
nossa capacidade de pensar com lógica e razão para abrir caminho em quaisquer
circunstâncias.
Um corpo moldado pelo trabalho profícuo
resplandece; quando impregnado de vaidade, uma completa obscuridade.
Como aceitar barulhos externos que nos
incomodam substancialmente?
A causa de minha irritação para com
essa pessoa não está nela, mas em mim.
Podemos condenar a guerra, mas se ela
bater à nossa porta, devemos estar preparados.
Para onde formos, lá estaremos nós.
Quer dizer, ao optarmos por um refúgio nas montanhas, levaremos conosco os
nossos problemas.
Um diploma, por mais renomado que seja,
não confere educação ao formando.
De que maneira a cobiça e os vícios
estão minando o nosso patrimônio moral?
Estudemos a filosofia, mas procuremos
viver a nossa própria vida.
Quantas mais coisas estão sob nossa
supervisão, menos livres seremos.
O que move os nossos passos? Razão
orientadora ou opiniões alheias?
O mercado é racional, mas as pessoas
que o operam nem sempre o são.
Preparemo-nos constantemente para o que
há de vir.
Qual a razão de fazermos esforços para
impressionar alguém?
Somos governados pelo impulso, por um
hábito impensado ou pela razão?
A disciplina no pensar e no agir é a
base de tudo na vida.
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