19 abril 2022

Estoicismo e sua Prática

“O ponto mais alto que o homem pode alcançar pelo mero uso de sua faculdade da razão.” (Arthur Schopenhauer)

George Washington, Walt Whitman, Frederico, o Grande, Eugène Delacroix, Adam Smith, Immanuel Kant, Thomas Jefferson, Matthew Arnold, Ambrose Bierce, Theodore Roosevelt, William Alexander Percy, Ralph Waldo Emerson, entre outros foram, cada a um a seu modo, estudiosos e admiradores do estoicismo.

Marco Aurélio (imperador romano), Epicteto (ex-escravizado, influente conferencista e amigo do imperador Adriano) e Sêneca (famoso dramaturgo e conselheiro político) foram os estoicos escolhidos pelos autores para as suas reflexões e apreciações. Há, também, alusão aos outros estoicos, tais como, Catão, Zenão, Cleantes.

Enquanto os acadêmicos veem o estoicismo como uma doutrina antiquada, as pessoas dinâmicas têm-no como o fornecedor de uma força interior muito intensa para as suas atividades desafiadoras do dia.

O estoicismo foi uma escola de filosofia fundada em Atenas por Zenão de Cítio no início do século III a.C. Era uma filosofia abrangente: lógica, cosmologia e muitos outros temas. Uma das analogias preferidas pelos estoicos para descrever sua filosofia era a de um campo fértil. A lógica era uma cerca protetora, a física era o campo e a colheita que tudo isso produzia era a ética — ou como viver.

Ao avançar, o estoicismo concentrou-se em dois campos: a lógica e a ética.

Eis uma observação de Marco Aurélio: Fui abençoado quando me interessei pela filosofia por não ter caído na armadilha dos sofistas nem me afastado para a escrivaninha do escritor, ou passado a dissertar com pedantismo, ou a me ocupar do estudo do céu.”

Por isso, concentraram em uma série de perguntas:

Qual é a melhor maneira de viver?

Que devo fazer em relação à minha raiva?

Quais são minhas obrigações para com os meus semelhantes?

Tenho medo de morrer; por quê?

Como posso lidar com as situações difíceis que encontro?

Extraído da introdução do livro Diário Estoico, de Ryan Holiday e Stephen Hanselman.

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