Em sua
análise, concentra-se naquelas empresas que compõem a sigla GAFA: Google, Amazon, Facebook e Apple. A razão dessa escolha
reside no fato de que elas estão disputando para se tornarem nosso “assistente pessoal”, proporcionando-nos uma vida mecanizada.
Os fundadores dessas empresas e sua tecnologia se apresentaram a todos nós como guardiãs do nosso individualismo e
fomentadoras do pluralismo. Seus algoritmos nos
recomendam as notícias que lemos, o que devemos comprar, que rotas seguir e até
mesmo quais de nossos amigos acompanhar mais de perto. Por outro lado, esses algoritmos nos pressionaram à conformidade e devastaram a nossa
privacidade. Hoje, somos um mundo que não pensa.
Frase para reflexão: “Os caminhões do Google
estacionavam junto às bibliotecas e depois partiam em silêncio com caixas de
livros para serem escaneados depressa e logo devolvidos...Em outras palavras, o
Google tramara um roubo intelectual de proporções históricas. O que teria
motivado a empresa a assumir essa empreitada?”
Em seus escritos, vai questionando a nossa
maneira de pensar. Ele diz: "No esteio da nossa própria
inteligência, com as descobertas e invenções espetaculares das últimas décadas,
houve uma verdadeira revolução no controle do conhecimento e da informação, mas
essa mudança brusca e vertiginosa coloca em perigo a maneira como pensamos e,
em última instância, o que somos".
O assunto deste livro é sumamente importante
para todos nós. As grandes empresas de tecnologia estão monopolizando o mercado
e nossas decisões. A questão fundamental: no que ceder e no que resistir?
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