O livro Ortodoxia,
de Gilbert K. Chesterton, é
uma espécie de “autobiografia intelectual”, uma
reflexão pessoal. Sua proposta é explicar por que chegou à fé cristã — mais
especificamente, ao cristianismo ortodoxo. Seus 9 capítulos são: —
Introdução em Defesa de Tudo o Mais — O Maníaco — O Suicídio do Pensamento — A
Ética da Elfolândia — A Bandeira do Mundo — Paradoxos do Cristianismo — A
Eterna Revolução — O Romance da Ortodoxia — A Autoridade e o Aventureiro.
Gilbert Keith Chesterton (1874-1936), nascido em
Londres, foi escritor, poeta,
crítico de arte, jornalista, teólogo... Sua vasta obra, em torno de 80 livros,
abarca desde os clássicos de seu pensamento crítico e apologético como Ortodoxia e O
Homem Eterno até ficções como O Homem que Foi Quinta-Feira, além dos muitos livros de seu renomado
detetive, Padre Brown. Sua obra teve considerável
influência sobre nomes que vão desde C. S. Lewis até Jorge Luís Borges.
Neste livro, ele:
Critica tanto o ceticismo moderno
quanto o racionalismo fechado. Valoriza a liberdade, e tenta explorar as
perguntas fundamentais da vida.
Afirma que o cristianismo é cheio de aparentes contradições,
tais como, humildade e ousadia, sofrimento e alegria. Não considera isso como um
defeito, mas um sinal de vitalidade, pois evita os extremos destrutivos.
Observa que a modernidade sofre de
“doença mental”, pois perde contato com o senso comum. Acha que o niilismo e o
relativismo são perigos que secam a alma.
Esclarece que a fé cristã é uma
aventura intelectual e espiritual. É uma redescoberta das coisas sagradas da
vida.
Reconhece que os dogmas não
aprisionam, mas permitem ao homem, com o seu livre-arbítrio, agir num espaço
seguro, em vez de se perder no vazio.
Faz uma defesa da figura de Cristo, que
une os contrários e dá sentido à experiência humana mais responsável.
Em síntese, apresenta o
cristianismo como a resposta mais satisfatória às inquietações humanas.
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