Ao completar seu doutorado em 1954, estudou com membros da Escola de
Frankfurt, incluindo Max Horkheimer e Theodor Adorno.
Nas décadas de 1960 e 1970, deu palestras em universidades em Bonn e
Gotinga. Em 1982, tornou-se professor de filosofia na Universidade de
Frankfurt, onde lecionou até a aposentadoria, em 1993.
Resumo de seu pensamento: As tradições da sociedade não estão necessariamente entre os maiores interesses dos indivíduos. ==> Os indivíduos precisam ser capazes de questionar e mudar essas tradições. ==> Eles podem fazer isso por meio da razão comunicativa na esfera pública, o que... ==> ... constrói o consenso ... ocasiona a mudança ... fortalece a sociedade. ==> A sociedade é dependente da crítica às suas próprias tradições.
Nas décadas de 1960 e 1970, Habermas
concluiu que havia uma ligação entre a razão comunicativa e o que ele chamou de
"esfera pública". Até o século XVIII, o controle do Estado era muito
intenso sobre as atividades de um modo geral. A partir daí, com o surgimento de
salões literários e cafés, os indivíduos puderam se reunir e questionar as
ações governamentais. Essa esfera pública possibilita reconhecer interesses comuns
em outros indivíduos. Habermas acreditava que a ampliação da esfera pública
ajudou a desencadear a Revolução Francesa em 1789.
Obras-chave: Mudança estrutural da esfera pública (1962), Teoria
da ação comunicativa (1981), O discurso filosófico da modernidade (1985), Entre
naturalismo e religião (2005)
Fonte de Consulta
O Livro da Filosofia. Tradução Rosemarie
Ziegelmaier. São Paulo: Globo, 2011.
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