Divindade. Designa tudo o que é sobrenatural ou superior ao
homem, podendo ser pessoal ou impessoal. É uma noção mais que a de Deus. A sua
universalidade se manifesta na oposição entre o sagrado e o profano.
Filosoficamente, divindade designa, em abstrato, a natureza ou
essência de Deus, o ser de Deus enquanto Deus. Sendo sinônimo de Deus, é um ser
supremo idolatrado pelos humanos que exerce algum poder sobre eles. No sentido
amplo, aplica-se ao politeísmo primitivo e ao nominalismo cristão. Em sentido
estrito, significa aquele atributo que, segundo o nosso modo de conhecer,
exprime mais profundamente a essência de Deus: não se deduz de nenhum outro e
todos se fundamentam nele.
O Judaísmo, o
Cristianismo e o Islamismo admitem o Deus único. No judaísmo, o Deus único é
revelado ao povo judeu. É um Deus não acessível e, ao mesmo tempo, próximo ao
seu povo e tem influência na história para que os judeus alcancem sua
libertação. No cristianismo, a divindade está posta na trindade do Deus único:
O Pai, o Filho e o Espírito Santo. No islamismo, o Deus único deve ser adorado
e obedecido pelos seus seguidores.
Como identificar
Deus com a divindade? Para identificar ou distinguir a divindade, valemo-nos
dos conceitos de monoteísmo e politeísmo. No politeísmo há uma hierarquia de
deuses, de modo que não há uma identidade entre Deus e Divindade. No
monoteísmo, a divindade é possuída só por Deus. Nesse caso, Deus e divindade
coincidem.
Na simbologia,
temos as divindades fluviais, as divindades lunares e as divindades maternas. O
rio, por exemplo, é divino em si mesmo; por isso, o culto aos rios no mundo
todo. As fases da lua são uma medida do tempo; nesse caso, o deus lunar
tornou-se deus da divisão do tempo. Quanto à divindade materna, temos os nomes
como "grande deusa", "mãe dos deuses" e a "mãe
terra", esta criadora e protetora dos seres humanos e da vegetação.
Fonte: Dicionários e Enciclopédia
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