Luc de Clapliers, marquês de
Vauvenargues (1715-1747) no livro Das Leis do Espírito: Florilégio
Filosófico, analisa vários aspectos da moralidade. A primeira parte é uma
introdução ao conhecimento do espírito humano: do espírito em geral, das
paixões e do bem e do mal moral. A segunda parte trata dos ensaios de moral e
de filosofia: discurso sobre a glória, sobre os prazeres, sobre os costumes,
sobre a liberdade etc.
No livro I "Do espírito em
geral", elabora alguns pensamentos sobre imaginação, reflexão, memória,
fecundidade, vivacidade, penetração, profundeza, delicadeza, saliências, gosto
etc. Exemplificando: para ele, a imaginação é o dom de conceber
coisas de maneira figurada e de manifestar o pensamento por meio de imagens;
a reflexão é a capacidade de nos recolher sobre nossas ideias, de as
examinar, modificá-las, ou combiná-las de diversas maneiras; a memória
conserva o precioso depósito da imaginação e da reflexão.
No livro II "Das
paixões", trata da alegria, do júbilo, da melancolia, do amor-próprio, da
avareza, da amizade, da piedade, do ódio etc. Exemplificando: para ele, todas
as paixões giram em torno do prazer e da dor, o júbilo é um sentimento mais
penetrante do que a alegria, os melancólicos são ardentes, tímidos, inquietos,
e na maioria das vezes só se salvam da vaidade pela ambição e pelo
orgulho.
No livro III "Do bem e do
mal moral", trata do grandeza da alma, da coragem, do bom e do belo etc.
Exemplificando: a grandeza da alma é um instinto elevado, que leva os homens ao
grande, seja de que natureza for; a verdadeira coragem é uma das qualidades que
supõem a maior grandeza da alma, a atividade nasce de uma força inquieta: a
preguiça, de uma impotência tranquila.
Na segunda parte "Ensaios
de moral e de filosofia", há os discursos sobre a glória, os prazeres, o
caráter dos diferentes séculos, os costumes do século, a desigualdade da
riqueza, a liberdade. Tem também o tratado sobre o livre-arbítrio e
a imitação de Pascal.
Vauvenargues acredita no poder
da eloquência para inspirar a virtude e a grandeza, burilando-a. Acredita que
dirigir-se ao sentimento do leitor, em nome do sentimento que se experimenta, é
atingir também sua razão, pois o homem é uma unidade e suas faculdades
formam um todo indissociável.
VAUVENARGUES, Luc de Clapliers,
marquês de. Das Leis do Espírito: Florilégio Filosófico.
Tradução Mário Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 1998. (Clássicos)
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ChatGPT (16/05/2023)
As "Leis do Espírito" são princípios ou orientações que são frequentemente discutidos em contextos espirituais, filosóficos ou de desenvolvimento pessoal. Essas leis são consideradas como princípios universais que governam a vida e o crescimento espiritual. Embora diferentes tradições espirituais possam apresentar suas próprias versões das Leis do Espírito, aqui estão alguns exemplos comuns:
Lei da Unidade: Essa lei afirma que todos somos interconectados e fazemos parte de um todo maior. Ela ressalta a ideia de que não estamos separados uns dos outros ou do universo, mas sim interligados em uma teia de relacionamentos.
Lei do Amor: Essa lei enfatiza o poder e a importância do amor. Ela sugere que o amor é a força fundamental do universo e que cultivar o amor em nossas vidas é essencial para o crescimento espiritual e para criar harmonia e paz no mundo.
Lei da Ação e Reação: Também conhecida como Lei da Causa e Efeito, essa lei sugere que tudo o que fazemos ou pensamos tem consequências. Nossas ações e escolhas têm um impacto no mundo ao nosso redor e em nós mesmos. Portanto, é importante agirmos de forma responsável e consciente.
Lei da Gratidão: Essa lei enfatiza a importância de cultivar uma atitude de gratidão em relação à vida. Ao reconhecer e apreciar as bênçãos e oportunidades que temos, criamos uma mentalidade positiva e aberta, atraindo mais coisas boas para nossas vidas.
Lei da Aceitação: Essa lei nos lembra da importância de aceitar as coisas como elas são. Aceitar não significa resignação passiva, mas sim reconhecer a realidade e encontrar paz e serenidade dentro dela. A aceitação nos permite liberar resistências e encontrar um estado de equilíbrio interior.
Lei da Intenção: Essa lei destaca a importância de definir intenções claras e focadas. Ao estabelecermos intenções positivas e alinhadas com nosso propósito mais elevado, podemos direcionar nossa energia e criar resultados desejados em nossas vidas.
É importante ressaltar que essas leis são conceitos abstratos e podem ser interpretadas de diferentes maneiras, dependendo das crenças e perspectivas individuais. Elas não são leis físicas ou científicas, mas sim princípios que algumas pessoas encontram úteis em sua jornada espiritual ou na busca de um maior sentido de significado e propósito.
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