Observação: este diálogo não pertence à “fase socrática” de Platão. Platão usava a imagem do mestre para divulgar as suas próprias ideias. Exemplo: “aprender nada mais é que recordar", referindo à sua Teoria das Ideias.
Fédon ou Fedão
é um dos grandes
diálogos de Platão de seu período médio, juntamente com a A República e O
Banquete. Fédon é o quarto e último diálogo de Platão: retrata a morte de Sócrates
e detalha os últimos dias do filósofo depois da obras Eutífron, Apologia
de Sócrates e Críton.
Diz respeito à imortalidade da alma.
Este diálogo, contendo 66 itens,
inicia-se da seguinte forma: Equécrates pede notícias a Fédon sobre os últimos
dias de Sócrates. Fédon explica que um atraso ocorreu entre o julgamento e a
morte, e descreve a cena em uma prisão em Atenas no final do dia, nomeando os
presentes.
Sócrates fora preso e condenado à
morte por não acreditar nos deuses do Estado e de supostamente corromper a
juventude. Neste diálogo, Sócrates discute a natureza da vida após a morte em
seu último dia antes de beber cicuta.
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