Convertido do
anglicanismo ao catolicismo, é também considerado filósofo e teólogo pela
profundidade de suas reflexões sobre a fé e o mundo moderno.
Escreveu nos mais
variados estilos de texto, indo da fantasia e dos contos que inspiraram a
criação do famoso Sherlock Holmes a tratados de filosofia e teologia. Criou uma
teoria econômica não socialista e não capitalista, chamada distributismo (ou
distributivismo). E existe até oração que pede por sua canonização.
Seu trabalho
alcançou todo o mundo e rendeu-lhe elogios de intelectuais das mais distintas
filiações políticas, desde socialistas a apologistas católicos. A quantidade de
escritos que deixou é espantosa, considerando sua idade.
Em seu livro Autobiografia, Chesterton
confessa seu fascínio diante do mistério da criação, e demonstra seu
agradecimento pelo milagre da vida:
“Um homem não se torna velho sem que o aborreçam; mas eu envelheci sem aborrecer-me. A existência é ainda uma coisa estranha para mim, e, como a um estrangeiro, dou-lhe as boas-vindas. Para começar, ponho o princípio de todos os meus impulsos intelectuais diante da autoridade à qual vim ao final, e descobri que estava aí antes que eu a pusesse. Encontro-me ratificado na minha realização deste milagre que é estar na vida; não de modo vago e literário, como o que usam os céticos, mas num sentido definido e dogmático: o de ter recebido a vida pelo único que pode fazer os milagres.”
Esse único que
pode fazer milagres não é outro senão Jesus Cristo, a manifestação criativa e
salvífica de Deus, a única ponte entre os homens e o Criador. Em Cristo, Chesterton encontrou abrigo e sua fortaleza.
Fonte de Consulta
100 Frases de G. K. Chesterton
WIKER, Benjamin. 10 Livros que Todo Conservador Deve Ler: Mais Quatro Imperdíveis e um
Impostor. Tradução de Mariza Cortazzio. Campinas, SP: VIDE Editorial, 2016.
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